Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Eu estava contando os dias, para compartilhar com vocês minhas vivências no mercado de reparação automotiva independente. O coronacrise ainda tem presença confirmada no nosso cotidiano, mas alguns efeitos já estão sendo sentidos. Se você também está sentindo, te convido a continuar esta leitura porque este assunto é minha reflexão para hoje.
Estou atuando desde o ano passado num projeto grande e muito desafiador. Iniciou com mentoria, onde foi estabelecido pelo empresário um plano macro que se desdobrou em algumas frentes. Em duas delas, eu entrei como consultora: equilíbrio dos custos e implementação de processos para captação de venda recorrente e ativa. Logo que estes objetivos ficaram claros e foram delegados para alguém, iniciou a falta de rotina pela pandemia. Isto não travou o andamento, mas prejudicou a comunicação entre todos os elos. Percebendo isto, o empresário convidou todos os participantes (equipe, consultores e assessorias) para um encontro e tratar disto, claro que em um lugar espaçoso, confortável e seguindo todas as normas estabelecidas.
Inicialmente, ele abriu a reunião fazendo uma retrospectiva do seu trajeto e justificando o porquê ele estabeleceu que 2020 seria o ano.Logo então ele chegou ao momento coronacrise e de forma louvável aplicou na equipe uma injeção de ânimo, tratando todo o medo da instabilidade que todos estão vivendo. Continuando, pediu paraque algumas pessoas da equipe relatassem e informassem aos demais colegas sobre o que estava trabalhando e qual o objetivo final daquele trabalho. E assim, um a um fez sua fala. Alguns de forma verbal, outros enriqueceram com imagens, com dados e fatos. Lindo de apreciar!
Eu ali, assistindo o revezamento da pilotagemdaquela equipe... alguns calmos, outros nervosos, mas todos pilotando em algum momento aquele encontro. A cada volta eu conseguia identificar o trabalho de cada um sobre a matriz FOFA da empresa: a manutenção do pontos fortes que a empresa tem, o intenso trabalho para corrigir os pontos fracos (o que gerou um certo burburinho), a explanação sobre o que está ameaçando a empresa. Aqui, muito se relatou sobre a concorrência, mas de forma extremante profissional e responsável. Foi um não falar da concorrência, mas um constatar que a pandemia também tirou muita empresa da zona de conforto. Ou seja, aqueles serviços muito especializados que a oficina tem, outras passaram a realizar também, como uma alternativa para enfrentar a dificuldade. O que era diferencial, já não está sendo. Com isto, uma reflexão e uma explanação sobre as novas oportunidades que a empresa tem e que a equipe também terá.
Saí daquele encontro como o sentimento de gratidão, extremamente motivada, ansiosa pelo próximo, mas principalmente orgulhosa por fazer parte daquele momento e daquela empresa. Vi naquelas pessoas uma equipe de corrida: o empresário como chefe da equipe, identifiquei os pilotos que puxam cada volta da corrida, relacionei as diversas consultorias e assessorias como co-pilotos e foi fácil de visualizar o papel de cada um da equipe, durante a corrida, no pit stop e após a corrida. Isto é a gestão na prática! É a cada dia, a cada volta, melhorar o seu tempo para estar e permanecer à frente. Esta é uma empresa que pilota o seu veículo acompanhando todos os outros pelo retrovisor! E você, aí na sua empresa, visualiza os outros veículos pelo retrovisor ou pelos vidros laterais e dianteiros? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina mais lucrativa!
Karine Quinjalmo
Mãe do Enzo
Mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva
Especialista em processos e custos
Mentora e Consultora Empresarial
Diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão
WWW.OFICINAMAIS.COM.BR
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Mais uma edição chegando e muita mudança acontecendo em nosso mercado, nosso ambiente e por consequência, no nos...
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